sábado, 16 de novembro de 2019

Meditação _ tradição da Antiguidade


Meditação um caminho para harmonia interior
    _ apreensão da totalidade da Vida. 
       Meditar é um hábito milenar nas culturas da Antiguidade.
       A Meditação pode ser sentada, andando ou mesmo deitada _ em silêncio profundo. Corpo descontraído e a mente em plena atenção
   Meditação sem conexões, pensamentos _ convergências sensíveis com a Amorização, isto é, com a afetuosidade interior. Quem nos comanda internamente é o Coração Afetuoso. Processo que exige refinamento.   
       Necessário ficar em Silêncio, atento/a ao respirar _ inspirar e expirar longamente. Aos iniciantes aconselha-se repetir frase ou palavra curta enquanto respiramos _ OM (vedanta) ou Veni Domini ou Maranatha (sânscrito, penúltima do Apocalipse _ são João). // Quase todos os movimentos espirituais de tradição usam a Meditação como prumo interno, processo de depuração como ser humano. No início da era cristã, os padres do deserto meditavam. Tentar uns 10’ a 15’ em total quietude interior é beber, com o tempo, na fonte da Vida. Importante persistir, todos os dias. Ficarmos sozinhos com nós mesmos, esvaziando a mente, faz um grande bem e experimenta-se percepções muito refinadas, acima do entendimento, níveis mais depurados da existência.
 Monge Zen 
 Dalai Lama - Tibet
Thich Nhat Hanh - Zen - Vietnã - com sino 
Ramakrishna - Índia _ Vedanta
Thomas Merton com Rimpoche Chatral - Índia
       Thomas Merton _ palavras de um sábio monge cristão
       “A meditação é para os que não se satisfazem com um conhecimento meramente objetivo e conceitual em relação à vida, em relação a Deus – em relação a realidades de primeira importância. Querem entrar em contacto íntimo com a própria verdade, com Deus. Querem experimentar as mais profundas realidades da vida, vivendo-a”.
       Não nos esqueçamos jamais de que o fecundo silêncio em que as palavras perdem seu poder de expansão, e os conceitos nos escapam, é, talvez, a mais perfeita meditação” (...) “devemos regozijar-nos e repousar na noite luminosa da fé. Esse é um degrau mais alto de oração”. “A finalidade última da meditação deve ser uma comunhão mais íntima com Deus, não só no futuro, mas também aqui e agora”. E termina este livro dizendo: “Santa Teresa de Ávila acreditava ser impossível a alguém que se mantivesse fiel à prática da meditação vir a perder a sua alma”.
(perder a sua alma entendo como viver como um estúpido, alienado, sem significado maior da Vida).
       _ Direção espiritual e meditação, Vozes, Petrópolis, 1962.
--postagem martha pires ferreira
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Nenhum comentário: