Meditação um caminho para harmonia
interior
_ apreensão da totalidade da Vida.
Meditar é um hábito milenar nas culturas da
Antiguidade.
A Meditação pode ser sentada, andando ou
mesmo deitada _ em silêncio profundo. Corpo descontraído e a mente em plena
atenção
Meditação
sem conexões, pensamentos _ convergências sensíveis com a Amorização, isto é, com
a afetuosidade interior. Quem nos comanda internamente é o Coração Afetuoso. Processo
que exige refinamento.
Necessário
ficar em Silêncio, atento/a ao respirar _ inspirar e expirar longamente. Aos iniciantes
aconselha-se repetir frase ou palavra curta enquanto respiramos _ OM (vedanta) ou
Veni Domini ou Maranatha (sânscrito, penúltima do Apocalipse _ são João). // Quase
todos os movimentos espirituais de tradição usam a Meditação como prumo interno,
processo de depuração como ser humano. No início da era cristã, os padres do
deserto meditavam. Tentar uns 10’ a 15’ em total quietude interior é beber, com
o tempo, na fonte da Vida. Importante persistir, todos os dias. Ficarmos sozinhos
com nós mesmos, esvaziando a mente, faz um grande bem e experimenta-se
percepções muito refinadas, acima do entendimento, níveis mais depurados da
existência.
Monge Zen
Dalai Lama - Tibet
Thich Nhat Hanh - Zen - Vietnã - com sino
Ramakrishna - Índia _ Vedanta
Thomas Merton com Rimpoche Chatral - Índia
Thomas Merton _ palavras de um sábio monge
cristão
“A meditação é para os que não se
satisfazem com um conhecimento meramente objetivo e conceitual em relação à vida, em relação a Deus – em relação a realidades de primeira
importância. Querem entrar em contacto íntimo com a própria verdade, com Deus.
Querem experimentar as mais profundas realidades da vida, vivendo-a”.
“Não nos esqueçamos jamais
de que o fecundo silêncio em que as palavras perdem seu poder de expansão, e os
conceitos nos escapam, é, talvez, a mais perfeita meditação” (...) “devemos
regozijar-nos e repousar na noite luminosa da fé. Esse é um degrau mais alto de
oração”. “A finalidade última da meditação deve ser uma comunhão mais íntima
com Deus, não só no futuro, mas também
aqui e agora”. E termina este livro dizendo: “Santa Teresa de Ávila
acreditava ser impossível a alguém que se mantivesse fiel à prática da
meditação vir a perder a sua alma”.
(perder a sua alma entendo como viver como um estúpido, alienado, sem significado maior da Vida).
(perder a sua alma entendo como viver como um estúpido, alienado, sem significado maior da Vida).
_ Direção espiritual e meditação, Vozes,
Petrópolis, 1962.
--postagem martha pires ferreira
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