Simone de Beauvoir --- foto - reprodução Twitter
Hoje, lembramo-nos de Simone de Beauvoir, 9
de janeiro 1908-1986. Ela não foi meu modelo de comportamento, mas em muito me
identifiquei com sua postura libertária, por eu não me submeter às manobras
machistas com imposições e hábitos da minha juventude. Avessa por tanto, à submissão
dos padrões culturais dos anos 1960, do século passado. Sempre fui livre e, em
tudo, independente, honrando minha dignidade de mulher, lado a lado dos homens
que tanto admirei e admiro ao longo da vida, dos que tanto amei, e, em muito colaboraram, e
ainda colaboram, com meu processo vital. Sempre parcerias e colaborações em todos
os níveis. Sempre me coloquei em troca e felicidade mútua.
O mundo será melhor, mais integrado e viveremos
em harmonia quando os dois sexos, ou seja, masculino ou feminino, ou quaisquer gêneros de opção, se derem com respeito
mútuo, aproximação de valores, alteridade partilhada em oportunidades. Mais igualitários
em parcerias, mesmo que diversos em projetos profissionais e temperamento; energias
vitais masculinas e femininas se completam.
Extremamente libertária, jamais fui vítima
de machismo. Os homens sempre me respeitaram. Pontualmente soube me distanciar de homens e mulheres de mente vazia
e estrutura emocional estreita. Distância não é desprezo, é sabedoria.
Quantas mulheres educam, erradamente, seus
filhos e filhas para dominarem e/ou serem dominados? Educa-se para a elegância das
trocas possíveis em idênticas oportunidades de ação, trabalho, criatividade e
afetuosidade do corpo sensual e do coração amoroso.
Sejamos parceiros, companheiros e
companheiras de vida com alegria constante. A Vida se revela a todos e todas
nós, indistintamente.
Energia Paterna e Materna da Vida nos
acolhe e nos engrandece dia a dia para sempre, eternamente.
Viva as mulheres que sabem ser donas de sua natureza feminina com altivez, firmeza de atitudes e generosa beleza de coração!
Nise da Silveira (1905-1999), a sábia! Minha maior Mestra.
Coração a coração por anos de convivência e trocas.
Algumas Mulheres donas de si mesma que em muito admirei e me identifiquei.
Irmã Maria Emmanuel (1912-2002), minha prima Elcie,
beneditina tradutora de Thomas Merton.
Cecília Meireles (1901-1964), a educadora e poeta da alma sutil!
Lélia Gonzalez (1936-1994), querida amiga de coração e astros.
Antropóloga - Inteligência dos direitos das mulheres negras.
Mabel Collins (1851-1927), a mística leiga no mundo.
"... mistério que nenhum microscópio pode revelar!"
Maria Madalena, a que amou demais!
A que viveu na intensidade com sabedoria para a Eternidade!
Hildegard von Bingen (1098-1179) mística, poeta,
pregadora, compositora, médica das plantas,
artista de iluminuras - Visão Cósmica da Totalidade.
Hannah Arendt (1906-1975), pensadora política e humanista contemporânea por excelência!
Olimpe de Gouges (1782-1793), libertária ativista política dos direitos das mulheres na Revolução Francesa. Sacrificada na guilhotina pelos revolucionários machistas.
Teresa d'Ávila (1515-1582), Pintura Velásquez.
Minha mestra da Vida interior - mística séc XVI.
- Castelo interior ou As sete Moradas!
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Incluindo aqui, naturalmente, Amigas Queridas -
Libertárias donas de si - companheiras ao longo da Vida.
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Importante postar aqui (hoje, 14/01/2019)minha mãe, Henriqueta, pessoa admirável.
Sóbria, talentosa e dedicada á família, com princípios tradicionais, não
segurou esta filha rebelde, ousada e impetuosa que sou.
postagem - martha pires ferreira.
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