domingo, 28 de novembro de 2021

Quando se tem amor ao Lápis

Desde sempre imenso prazer em usar o grafite, o clássico lápis, em minhas demandas – sejam quais forem. O apego afetuoso não me permite jogar fora nenhum lápis. Um vaso de estanho serve de local para guardá-los à medida que vão terminando no tempo. Alegria arrumá-los sobre a mesa, seguindo o gasto natural, observar as texturas gastas, as várias precedências; nacionais e estrangeiros.

Aqui no Blog postagem _ artigo _ Círculo do lápis _ ode ao Lápis!

https://cadernoaquariano.blogspot.com/2017/11/circulo-do-lapis-escrito-em-2005.html

Como imagens falam alto _ eis aqui meus servidores de ideias, memória, imaginação e reflexões. Resolvi contar e sorri com eles: 70 lápis/grafites me auxiliaram, obedeceram a comandos da minha mente e coração. Em tudo vislumbro beleza e encantamento.

 

Caderno _ página final, prosa poética escrita à lápis/grafite. 


       Tapetinhos lápis grafite, 2007.  

___ postagem _ Martha Pires Ferreira

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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Signo de Sagitário _ Sinopse

 Sagitário _ Irã 1.630
 O Sol iniciou seu percurso anual na Faixa do Zodíaco, Signo de Sagitário, dia 21 de novembro de 2021, às 23h12', Rio de Janeiro / hemisfério sul. Signo masculino, mutável. (21-22-23/novembro - a cada ano dependendo da longitude e latitude horária).
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O signo de Sagitário é o 9º do Zodíaco. Seu elemento é o Fogo.

Não se pode falar da história do pensamento sem abordar a importância da Astrologia, para a compreensão da natureza humana em sua complexidade desde épocas as mais remotas, nos primórdios das ciências. Os astros sinalizam nossas potencialidades. Compreendendo nossa natureza, em seu todo, podemos melhor administrá-la.

Astrologia é própria da linguagem simbólica. Estas características pontuadas são generalidades possíveis, não uma verdade em si; "Os astros inclinam, não determinam".

Os planetas regentes de Sagitário: Zeus (Grécia) e Júpiter (Roma)Senhor do Olimpo. Princípio cósmico das leis, dogmas, progresso, viagens, expansão, cultura.

Zeus, afreco 1532

Sagitário tem como símbolo a imagem do centauro com a flecha dirigida para o alto, desejo de elevação.

Xilogravura _ 
Centaura _ croqui de Auguste Rodin

Zeus, Hera e Pala Atena _ 79 d.C.

O signo de Sagitário, concede simbolicamente em seus aspectos agradáveis e desagradáveis, positivos ou negativos princípios _ Leis, progresso. Expansão. Conceitos rígidos nos julgamentos. Magistério. Magistratura. Julgamento. Sacerdócio. Ordem. Conhecimento. Rituais. Doutrinas. Religiosidade. Justiça. Regras. Metas. Valores morais e éticos. Moralista ou aventureiro. Dissimulação. Hipocrisia. Esportividade. Instinto de nômade. Busca de um caminho, meta a ser alcançada. Eventos culturais. Licenciosidade. Exageros. Lealdade. Caráter firme, dogmático. Nobreza de caráter. Reflexos vivos. Arbitrariedade. Bom senso. Direção. Autoridade. Por vezes autoritarismo. Método. Expansão intelectual. Idealismo. Filosofia. Estética. Ciência e tecnologia. Generosidade. Espiritualidade. Arrogância. Elitista. Hierarquia em geral. Ímpeto voraz. Indignação. Orgulho. Preconceito. Soberba. Sensuais ávidos de prazeres. Boa mesa. Sentimento de superioridade. Exagero. Entusiasmo. Reservas. Gosto pelas viagens, países estrangeiros. Progresso econômico e social. Evolução da personalidade. Poder e altivez. Inquietação cultural. Impulsividade. Êxito. Evolução da personalidade.

__ Postagem _  Martha Pires Ferreira

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domingo, 7 de novembro de 2021

Sexualidade e Espiritualidade _ Liberdade de escrever.

 

Inanna _ Suméria, 3.900 a.C.

             Egypt - Hathor, 2.000 a.C.

      Falar da sexualidade, sensualidade, é falar da beleza da vida.

   A abordagem da sexualidade aqui se faz em razão da onda de hipocrisia, revestida de preconceitos moralistas, em torno deste assunto; o corpo, desejos e anseios físicos da natureza orgânica, que explodem em flor e frutos na adolescência, juventude e se estendem pela maturidade até sua serenidade, suavidade, na idade avançada, se bem canalizada e vivida.     
  A sexualidade é função sagrada. Não existe separação entre corpo e espírito/alma, ela faz parte essencial de um todo vital. Ela é afrodisíaca sempre que houver amor afetuoso para sustentá-la, vigorosamente. Seu uso inconsequente traz desapontamentos, temores, dissabores e mesmo angústia. A banalização do corpo é estrago, é frustração.
   A sensualidade é outra questão, sutil e delicada, que pode se manifestar em todas as nossas múltiplas percepções sensoriais, pela vida toda, no tempo e espaço. Tudo se interage, naturalmente.
  A ignorância e a estreiteza das religiões fundamentalistas, moralistas, se afirmam no fato de dogmatizar e policiar os desejos sexuais, em vez de orientar as pessoas, com tranquilidade, sempre que necessário, em suas funções orgânicas, seus impulsos vitais, sua intensidade criadora.
  Sem liberdade da inteligência é inviável o amor satisfatório em plenitude. A inteligência foca a intenção desejada pelas vias da atração e comando do coração. O anseio amoroso é por si mesmo afrodisíaco.  
 A sexualidade, esta potência, energia atômica, bem canalizada é impulsionadora de criatividade constante; estímulo para agir, produzir, realizar. Esta energia reprimida, negada, atrofiada, em geral, é causa de graves distúrbios, por vezes, degradantes.
   A afetuosidade alimenta as funções orgânicas, fazendo-as sadias e vigorosas. Os casais em harmonia, bem realizados, mantêm pelo afeto amoroso o estímulo necessário ao apetite da sexualidade em ternura, prazer intenso e felicidade. A amorosidade pede reciprocidade, trocas pessoais, olho a olho, pele a pele.
  Não há qualquer erro no uso destas funções orgânicas movidas pelo desejo, pelo instinto da natureza humana-animal. Pode, sim, ser desastroso o abuso da sexualidade, pela ansiedade sem limites, a gozos sem consequências. Seu mau uso, em tempo inapropriado, em parcerias vazias, sem o mínimo de troca em valores emocionais, mesmo que passageiras e fortuitas, será sempre ilusória.       Uma relação vazia é vazia, pode trazer certo alívio físico momentâneo, mas é fria, e, geralmente decepcionante. É importante haver algo de impulsionador no emocional, algo de afetivo nas atrações. O afeto pela vontade consciente envolve o bem da pessoa. Pontuando: o erro não está no uso da sexualidade, ela é dádiva da natureza, o erro está é no abuso dos instintos sem consciência de sua magnitude e sacralidade.     
  Quem tem sua sexualidade sadia, livre de censuras, sem medo de seus impulsos, sem repressões amargas, e se deixa ser levada pela sensualidade afetuosa e natural, viverá a vida com intensidade e alegria. Certamente, não será uma pessoa que use sua inteligência e vontade para promover guerras, não se alimentará de ódios, vingança ou ofensas plurais, não projetará em outros seus próprios recalques e hipocrisias. Quem está tranquilo com sua sexualidade, seus instintos, na ativa ou não, sabe caminhar e se alimentar da Amorosidade própria contida nesta energia que impulsiona e move nossa existência. E que tantas vezes nos encanta.
  Homens e mulheres, instintivamente, buscam seus pares na ânsia de complementação de opostos, com sede de prazer no que tange a expressão masculina e feminina; percepções internas e realizações dos impulsos vitais.
Matisse
Eliseu Visconti

                                       Rodin
                                      Picasso
                        Adolf Erbslöh, 1910 

                     
     Roberto Moriconi

                                                 Chagal

Isthar _ Assíria, 2.600 a. C. 
   A abordagem aqui não se limita à heteroxessualidade. Se o ser humano tem opções sexuais em gênero, se a pessoa é homossexual, lésbica ou transexual, para ela tudo é natural, é da sua natureza. Nada a contestar. A sociedade, como um todo, está em processo de amadurecimento e compreensão destas questões vitais. O mundo se abre para outras perspectivas e entendimento do ser humano.
  O que devemos nos ocupar nas orientações sexuais não são as opções de escolha dos parceiros, parceiras, mas a boa conduta humana, um proceder digno em distanciar-se das banalizações instintivas, explorações degradantes, repressões moralistas, desamor hipócrita, frieza afetiva, ausência de calor humano. E por aí vai.
  Necessário chamar atenção no que diz respeito à realização pessoal em harmonia com a vida cotidiana, obtenção da felicidade por viver corpo e alma num todo Amorizante.
  Existimos porque a sexualidade se fez revelar em nossos pais! Somos frutos da vida, potência da natureza. A vida não pede licença, cria.
  A inseminação artificial é outra questão da fonte da vida. Não cabem aqui explanações sobre os avanços da ciência, nem suas consequências.
  A castidade, voluntária ou não, é assunto muito pessoal. Pode ser um dom, e raro, quando assim desejada, por escolha, intenções íntimas. Merece respeito. Canalizada por sublimação, para outras funções, geralmente espirituais, religiosos de instituições e monges em geral, e, como ocorreu em livre decisão de Mahatma Gandhi, são exceções. Aqui, também, não cabe tal abordagem, e, que nem tampouco vamos questionar. 
  Amar, conhecer o corpo. Deixar o corpo amar com arte, vigor e ternura. Sejamos seres humanos, esta é a nossa função. Viver a vida em plenitude! A sexualidade em seu nível mais elevado transborda vida com Amor incondicional, pleno em gozo e beleza criadora!
  Concluo com uma frase de um homem muito sofrido em sua vida sexual, humana - “Os cavalos”, de Octavio Ignácio (SAMII, 1978, Rio de Janeiro” - “É a posição que deveria ser. O sujeito tem que dominar o animal pelo espírito e não pela força”.
 
                           Martha Pires Ferreira
      – Santa Teresa, 18/08/2018, depois do café da manhã, reflexões. Revisão e acréscimos em 2021..
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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Espiritualidade _ 3º milênio _ Reflexões, Astrologia

         A espiritualidade, religiosidade, neste 3º milênio não será como no 2º milênio, nem regressão ou recuo ao passado, ao 1º milênio ou à mais  remota Antiguidade. O ser humano beberá, sem dúvidas, em muito das fontes primordiais, vivências dos primórdios no judaísmo ou início da cristandade, quando esta difundiu o senso de fraternidade, compaixão e igualdade entre os povos do Ocidente, não esquecendo que com o tempo se apoderou do poder temporal perdendo sua meta inicial. A questão aqui é outra, é pensar numa retomada às raízes da espiritualidade, no contesto contemporâneo. Ela se fará em buscas internas noutras civilizações do Oriente e noutras culturas diversificadas; expressões religiosas, bases formadoras de conceitos sobre o sagrado, a transcendência e o divino. A sede de espiritualidade é inerente ao ser humano. Caminharemos para a Espiritualidade-realidade das raízes, liberdade de comunhão com percepções as mais profundas, e trabalhando por um mundo humanizado, mais afetuoso para com a Natureza em seu todo. Especiais seres humanos e divinos como Krishna, Lao Tsé, Moisés, Sócrates, Buda, Jesus Cristo, Maomé e tantos outros de tradição, pouco conhecidas, como as da África e de povos Indígenas, que possuem vozes da Verdade essencial, estarão sempre presentes. Continuarão a ser luzes neste deserto cético da atualidade nos mais diversos recantos do mundo. Não se descarta que haja fanatismo dos arraigados em fantasias sentimentais e manipuladoras, próprias de seres limitados, estreitos, presos às normas das submissões e crendices vãs. Não é um olhar para o submundo das superstições ilusórias e seus entraves a ser tratado aqui, e sim algo mais elevado, depurado nos anseios da alma, na sede de felicidade cotidiana, no bem viver a vida.

No 3º milênio, ao que se deseja, não terá mais lugar um olhar de esperança única por uma recompensa na vida vindoura; religiosidade construída em temores,  diante do julgamento de Deus, o criador implacável _ conduzindo as almas não merecedoras para os Infernos, sem chance de qualquer salvação e as almas obediente, submissas na servidão, destinadas ao Paraíso, reino da felicidade eterna. Almeja-se espiritualidade vivida aqui mesmo no chão da Mãe Terra, noutro nível de consciência mais elevado, comprometida com todos. O ser humano com toda a natureza, a criação em seu todo terrestre, estará nas questões centrais da Vida, a existência em evolução contínua _ toda a Natureza um organismo vivo inseparável, interdependente.

Os místicos jamais seguem pensamento que os cerceiam, amarram e sufocam; sendo seres livres, interiormente, estão abertos às experiências mais profundas da alma, atentos aos encontros com o terreno e com o sagrado _ uma só realidade. Desconhecem dicotomia.

Neste início de 3º milênio que estamos atravessando, percebemos um esvaziamento, quebra dos velhos paradigmas. Deseja-se que uma parcela de seres mais evoluídos, com propostas e tomada de consciência, esteja voltada num investir participativo, na própria evolução das espécies-criação, sem exclusões. O desejo de bem-estar comum para com toda a humanidade, no aqui e agora, neste chão que pisamos. E assim, também, há de ser o caminhar silencioso dos eremitas, dos que preferem a vida de quietude, em comunhão com todos, o Todo indivisível.

Por toda a Idade Média (476/1453) pensava-se de modo geral, sobretudo, no Ocidente, no viver pastoril em submissão aos senhores feudais, e, esperança das recompensas na eternidade. Com o surgimento da Renascença, as grandes navegações em conquistas e explorações marítimas e terrestres, o surgimento do pensar humanista, as potências criadoras emergindo do próprio talento humano foram se afirmando e mostrando outras vertentes. Paradoxalmente, às grandes realizações artístico - culturais, tivemos ascensão de domínios absolutistas, abusos hierárquicos de poderosos ao manipular as massas escravos servis, assim é o que nos relata a história da civilização. O poder imperialista da Igreja católica, conivente com o Estado, criou tribunais eclesiásticos de inquisição se colocando senhores absolutos dos direitos ao pensar e escolher. Normativas do como deve ser o viver a vida, perdurou por séculos.

Tudo foi movido em complexidades plurais, com os avanços do pensamento criador, desde a Renascença. Impensáveis as conquistas e realizações que se estenderam nos anos seguintes com a Revolução Francesa e a Industrial, as afirmações de direitos humanos, e, modernamente, os desafios da Revolução Tecnológica _ um desdobrar das potências humanas em prol da Vida e seu desenvolvimento.

Passagem do séc. XX para o XXI chegando ao ápice do absurdo e da onipotência pelas conquistas e domínios exacerbados, constatamos os seres bípedes humanos, se julgando “deuses” _ o homem subjugando o homem pelas forças das armas com sofisticada crueldade. O animal carne, ossos, com desejos e pensamentos (homens e mulheres), voluntariamente, se deixando ser escravo do homem-máquina, manipulador e detentor dos poderes. O dominador-homem-máquina mantem em suas mãos as rédeas do escravo-máquina _ são criadores de artificialidades impondo suas mercadorias, ocupando espaços-negócios com ilusórias propagandas em sofisticados programas midiáticos. A massa submissa se ajoelha diante da única segurança terrena que lhes resta, a dos cifrões, visto que os deuses celestes estão mortos ou indiferentes aos apelos de felicidade e do bem viver a cada dia. A raça humana passou a ser atrelada a cruéis artifícios.

A religiosidade, a espiritualidade esmagada, manipulada, massificada e vilipendiada, perdeu o espaço nobre de reverência e acolhimento. O Deus dos simples sendo esmagado, pulverizado. Deseja-se um deus morto _ a inocência espiritual esvaziada como crendice de ignorantes. O que impera como norma é o reino frio dominante da “racionalidade” e da “materialidade selvagem”_ produção e lucros superlativos. Reinado do consumo e da ganância de uma pequena minoria mantenedora do sistema perverso do capital, em plena decadência, e, que por cegueira insaciável não consegue manter-se no equilíbrio. Assistiremos notória caotização, generalizada, de paraísos econômico-financeiro.

Uma imprevisível Praga, contra-ataca aos predadores da natureza. Não importa de onde ou como ela surgiu, se das sombras animais ou laboratoriais, ou por ordem mesmo da Mãe Natureza. Com potência esmagadora o Corona-vírus-19 surgiu inclemente, colocando de joelho todos os humanos do Planeta Terra _ de norte a sul, leste a oeste. Toda a humanidade, todos os poderosos, todos os “senhores exploradores e depredadores da matéria” estão sobre seu silencioso domínio.

O Corona  aprisionou a alma do mundo na matéria! A Humanidade como espécie anseia ressureição, sair das trevas. O lado obscuro, danoso e cruel da existência não pode impedir o ressurgimento do fluxo renovador de energias criadoras e vivificantes para o bem maior, a retomada dos valores os mais refinados e de sensibilidade no seio da criação, da Mãe Natureza em sua Totalidade _ ânsias de soluções e evolução.

Os anseios de eternidade passarão a ser, essencialmente, desejos  a serem vividos e resolvidos aqui em nossa Terra Mãe. Aqui mesmo, o Reino de Deus.

Cabeça de Zeus/Júpiter _ Museu do Louvre

  Netuno _ Fontana, Firenze _1565

Com o olhar da Astrologia podemos dizer que a Espiritualidade se fará surgir, em pessoas mais depuradas, com novos sopros, na chegada do planeta da expansão, impulso vitais, ética, justiça e alteridade entre outros valores _ Júpiter em signo de Peixes/Água, definidamente, no final de dezembro deste ano de 2021. Encontrará ali presente, em Peixes, o planeta da dissolução, ilusão, desapego, transcendência, doação, intuição, compaixão e mais, Netuno – no último quadrante da Faixa do Zodíaco. Tudo se manifestará a partir do coração aflito e esperançoso do ser humano, cansado das regras externas detentoras de poderes/normas que não atendem às solicitações pessoais e nem as do coletivo.

O ser humano buscará, reivindicará, outros caminhos dignos de vida terrena, mais justos, igualitários e de espiritualidade genuína em profundidade. Energias renovadas num apelo, em transcender, para novos níveis de evolução.

Esteja a inteligência voltada na preservação e cuidados para com a Mãe Natureza e as questões sociais ou cairemos no abismo das degradações sem retorno. A escolha é livre!

Ciclos de Netuno em Peixes/Água _ datas semelhantes, no passado, como as que vivemos hoje _ conjunção de Júpiter e Netuno, os dois em domicílio _ 20/01/ano 1524, 6º44 __ 22/2/1690, 12º 31 __  18/3/1856, 18º18 __ 12/4/2022, 23º 59 _ marcam momentos de avanço e evolução neste caminhar desafiador que é a vida humana no seu cotidiano. Até os anos de 2025, 2026 observaremos algo inimaginável revelando outros paradigmas, em valores essenciais à Vida!

Urgente caminharmos para a Espiritualidade que cuida e protege a Natureza,  nossa essencial fonte de Vida _ o Fogo, da vontade, ação e determinação criadora _ a Terra que nos oferece as mais plurais riquezas dos alimentos para o corpo_ o Ar que inspiramos e expiramos, transpiramos _ a Água pura da fonte imprescindível à saúde.

Mãe Natureza _ fonte essencial de Vida – requer todos os cuidados.

Este período de trevas _ de travessia _ aponta para uma Nova Civilização; clama ser espiritualizada no nível da inteligência, do pensamento se abrindo para a esperança com o coração afetuoso visando o bem comum social solidário, participativo, fraterno e igualitário. Compromisso com toda a humanidade, em conhecimento, segurança,  educação e cultura, como uma só família _ libertando a alma do mundo aprisionada na matéria.

Quem viver, verá! 

        Martha Pires Ferreira

    Dia de Todos os Santos, 1 novembro de 2021.

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