Gosto muito desta foto do meu pai, João
Antônio, com livro nas mãos. Dele recebi, no sangue, o prazer e vício pela
leitura clássica e pontual. Sublinhar o que agrada, criticar o que deseja,
rever o que mais gosta.// Livros uma paixão! Muito introspectivo, seco e duro, advogado, exigente, mas certa ternura, e, eu o chamava de Dona Joaninha pela
sensibilidade e humor diante do ridículo das pessoas em pose, empanadas. Ironia
refinada, consciência social depurada. Gostávamos de conversar depois do
almoço, nas sestas, diária
Ontem, decantou-se a presença dos pais! No
Face, o meu pai.
Hoje, 12 de agosto de 2024, quero homenagear outra pessoa _ Claudio Gilberto Hazan _ pai de meu filho. Homem digno, sensibilidade refinada, interesse plural, diversificado, e, transgressor em certo sentido. Artista visual /esculturas, formas pictóricas e amante do Jazz. Viajou para outras galáxias em 2020.
Pai e filho, 2003Eternizado 1971 em felizes 6 anos de precioso convívio e trocas, tão diversificadas, de Londres ao Rio de Janeiro! Pulou a cerca convencional sem medir as consequências, em 1978, surge Thomas; extensão do afeto, luz na escuridão!
A Vida não pede licença, cria! Há uma beleza na paternidade que pertence ao grande mistério da existência!
__ postagem, Martha Pires Ferreira
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