sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Cristo, Pantocrator, Istambul _ séc. XIII

   
           Cristo, Pantocrator, séc. XIII _ mosaico _ Istambul.

      Estive, hoje, pensando no Cristo, o sentido mais profundo de sua encarnação. A  evolução do processo criativo e humano nestes 2 mil anos.
Altos e baixos _ mitologias, lendas, histórias e paródias, tudo que mobilizou em avanços para a história do conhecimentos e realidades existenciais _ as complexidades em abusos de poder e humildade nos fazeres, no estar no mundo. Um pulsar contínuo.
Deus, profeta, transgressor, revolucionário, redentor no centro do mundo:
“... e o verbo se fez carne e habitou entre nós!”
“... não se preocupe com o dia de amanhã, o dia de hoje, lhe basta!”
“... eles não sabem o que fazem!”
“... livrai-nos de todos os males!”
“... a sua fé lhe salvou!”
“Amai-vos uns aos outros, como vos amei!”
"Ele não está aqui, pois ressuscitou, como havia dito!"
Estes itens, sempre, me acompanharam ao longo da Vida. É com reverência que mantenho minha caminhada, agradecida e feliz, acompanhando as dores e alegrias da Vida humana/social, ao lado da Mãe Natureza que tudo nos oferece, nos alimenta.
O Cristo, Pantocrator, me remete a tudo que é Amorizante, o dar-se incondicionalmente, vivendo no mistério das idades, com altivez, ternura, coragem e levezas. Estamos no mundo e somos para algo mais elevado e depurado _ nossos instintos mostram com sutilezas, no silêncio no coração, que nascemos e estamos para o eterno Desconhecido que nos habita.  
 
       Eu, Martha _ na tarde de 18 fevereiro de 2022
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